segunda-feira, 21 de abril de 2008

'berlândia

Deixamos o hotel por volta de 11h30min, isso pra chegar à rodoviária e embarcar às 12:00 horas. Aquela preocupação com atraso, ao menos da minha parte, foi inevitável. Chegamos a rodoviária em cima da hora de pegar o bus e ainda rolou a onda de procurar a plataforma de embarque, afinal, a rodoviária de Goiânia é bem grande, e tá mais pra uma Rodoviária-Shopping. Depois de uns minutinhos de pressa, correndo pra lá e pra cá com bagagens e instrumentos, encontramos o bus. Aí foi só embarcar as coisas e curtir os calos novos. No bus rolava até um filminho (ladrão de diamantes), que segundo o Saulo era "DEMAIS". Mas, a força do sono era maior, tanto é que, venceu Carol, eu e Saulo. E o Zen, que eu me lembre, conversava com o Thales. Ali é conversa que não acaba mais.

Chegamos a Uberlândia por volta das seis, otimamente recepcionados pela galera uberlandense. Fomos direto pro espaço onde ocorreu o evento. O local é massa, quem entrava se deparava logo de inicio com uma exposição de tatuagens enquadradas em telas. Mais pra trás, um espaço massa, não grande, mas bem alternativo mesmo. Atrás do palquinho, fica uma porta que dá acesso ao espaço administrativo do Coletivo Goma: salinha com computador, mesas, essas coisas de escritório, tudo com a cara de alternativo e independente. Depois de conhecer o espaço e descarregar os instrumentos lá, fomos pra casa do Thales. Conhecemos suas duas filhinhas, lindíssimas e engraçadissimas. Carol não se aquietou com elas, nem elas com os filminhos infantis que passavam na TV. Enquanto conversávamos, Flávia (esposa do Thales e parceira do Goma) preparava um tal jantar. Conversa vai, conversa vem, e eu sempre ali, falando muito, chega a hora de tomar banho, se arrumar, e rangar. A lasanha estava demais! Partimos pro Goma.

Chegando lá, já rolava a primeira a banda. Emocore com puta pegada, e muita presença de palco. Agora eu não to lembrado se rolou outra banda depois desta, mas a banda que sucedeu a minha vista foi a chamada Juanna Barbêra. A banda é muito boa, não tinha ouvido ainda, mas já tinha conhecido alguns participantes em Cuiabá. Dois vocais, um feminino outro masculino. Um tipo de música e presença bem teatral, a meu ver. Depois da banda, já era a nossa vez, aquele friozinho na barriga já rolava. O que eu achava antes de subir no palco, é que a música não ia agradar muito o público, que era na maioria, curtidores de HC. Mas enfim, rolou a primeira música, tudo certinho com o pesar dos pedais do Saulinho ter desligado na hora do solo. Música vai música vem e o público ali, curtindo mesmo! A galera gritava: "o ACRE é foda"!

E assim foi, o show acabando, o que tinha sido planejado pra tocar, já tinha rolado. No final, saudamos o público, e a galera aplaudia pedindo bis. Atendendo o público fechamos o show com Mirage Mirror. O show foi bom, muito bom. Tanto em som quanto reciprocidade do público. E Uberlândia é boa demais!
Thiago Melo

2 comentários:

Unknown disse...

isso é porque o thiago quase não fala, heim? muito bom saber sobre as andanças da filaminhasdúzias! me sinto tão araújo, assim, orgulho de ser acreano, sabe?
até a virada peoples, os colchonetes do madame saatan já estão esperando por vocês na porongas home.
diogo

Unknown disse...

bom demais saber das andanças da filaminhasdúzias pelo Brasil, nesse varadouro por onde ainda passarão muitos pés e melodias. é coisa pra se sentir assim... meio araújo. orgulho de ser acreano, rs.
Chegem logo pra virada.
os colchonetes do madame saatan vão estar esperando na casa dos porongas.