quinta-feira, 24 de abril de 2008

Belzonte

Depois de algumas horas de descanso, hora do rango! Pegamos o bus 2101 e seguimos em direção ao mercado central, onde o Bruno já nos esperava com uma cerveja estupidamente gelada e um tira gosto de fígado acebolado com jiló, muito demais! Depois do ótimo petisco da culinária mineira era chegada a hora do almoço - bater colocado de verdade! Fomos ao restaurante Casa Cheia (existe na cidade há mais de 20 anos) . Esperamos alguns minutos de tranqüilidade, nos acomodamos e pedimos um outro prato tradicional chamado Minerim Valente. Nóóó, bom demais! O prato, claro, acompanhado de uma breja, um brinde e saúde. Todo mundo se empanzinou. Carol voltou pra casa pra descansar. Zen, Thiago e eu ficamos no mercado à espera do Claudão d'A Obra. Quando ele chegou, trocamos idéias ainda por ali e mais uma limonada.


A tradicional placa do tradicional mercado mineiro.

O tradicional petisco mineiro (isca de fígado com cebola e jiló!)


Carol e Zen na tradicional espera pela tradicional culinária mineira

E, enfim, o tradicional prato mineiro: mineirim valente.
Esse é valente mesmo!


Continuando. Fizemos um tour por algumas lojas de instrumentos musicais, e aproveitamos pra comprar alguns acessórios básicos (corda ,baqueta etc.). Seguimos para o escritório d'A Obra onde fica instalado também O Bar, um barzinho muito bacana com um decoração foda: umas colagens de capa LPs clássicos, Beatles, Hendrix, The Who, o Rei Roberto Carlos, Raul Seixas, entre outros. Massa demais! Ainda n'O Bar Aarão Prado, amigo nosso do Acre, entrou em contato e fez uma entrevista com a banda para o programa Fora do Eixo (que vai ar, todas as quartas, 22h na rádio Aldeia FM), uma iniciativa muito bacana e uma ótima maneira de interligar a banda com os ouvintes e amigos do Acre.

Saulo ao lado de sua nova aquisição.
Um grande guitarrista merece uma grande guitarra.


Antes do show: Thiago tentando fazer alguma
coisa que não se sabe o que.

O Show!

Chegamos na Obra. Um clima bem intimista, com poucas pessoas, imperava no lugar. Fora a bandaA discotecagem anos 60 fez com que todos sentissem o rock na veelha! Good vibrations! Não demora muito sobe ao palco o Proa, com um som instrumental de perseguição e picadeiro, com uma forte influencia de surf music. Eles fazem um som dançante com muita personalidade. A banda é liderada por Danielzim e o cara é um monstro, toca muito. Ele nasceu no mesmo planeta que o João, do Porongas, exclamava o nosso amigo Bruno. Banda massa, gostei bastante!

Chegou nossa vez, subimos ao palco, com um friozinho na barriga um pouco de nervosismo e adrenalina a mil, será que a galera vai gostar. O público se mostrou bastante receptivo. O fato do lugar ser pequeno possibilitou uma sincronia e afinidade, público e banda na mesma onda, na mesma vibe, tornando um coisa só. Tentamos terminar o show três vezes, a galera não deixava! Tocamos três músicas além do repertório programado, sinal de que conseguimos agradar de uma certa forma. Então, missão cumprida! Voltamos pra casa onde estamos hospedados com a sensação de dever cumprido. Agora é mais descanso e que venha Sampa.

Vou dormir. Saudade do Acre.


Saulinho

Um comentário:

marcelo disse...

O público é sempre ruim na quarta-feira, é difícil ir a shows nesse dia. ainda mais no horário da obra.

eu ia ao show, mas como tinha compromisso na manhà da quinta, acabei desistindo.

espero que tenham gostado de BH e que voltem outras vezes.